sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amor, meu grande amor


No momento em que nos apaixonamos loucamente por alguém, geralmente estas são paixões impossíveis, e o que alimenta essas paixões é justamente a impossibilidade. Quanto mais você acha que é difícil conquistar aquela pessoa, mais seduzida você se sente por ela. Isso não é amor, isso é uma vontade imensa de ganhar, de ser o melhor! Esse amor impossível sobrevive do seu imaginar. Quanto mais você pensa que vai ser lindo estar com aquela pessoa, quanto mais você idealiza o processo de estar junto dela, maior vai ser o seu sofrimento.  É como já diziam: “o maior de todos os desejos, é você ser desejado”. Justamente isso, quando você encontra um alguém que parece corresponder ao seu desejo, você quer também que aquela pessoa lhe deseje. Mas essa paixão acaba no momento que você alcança. São essas idealizações que geram sofrimento. Quando é amor de verdade você tem vontade de estar com aquela pessoa, mas a deixa livre quando percebe que a pessoa não corresponde. O amor que temos uns pelos outros deve ser uma forma de expressar carinho e cuidado pela outra pessoa, mas sem invadir sua vida. O apego é esta invasão de espaços, chegando ao ponto de achar que somos a solução para os problemas daquela pessoa, ou o contrário, achar que a pessoa é a única coisa que preciso para viver. Se você começa a identificar que não está dando mais importância aquilo que você tem ou que uma pessoa está se tornando o foco da sua atenção e da sua vida, cuidado! Não continue alimentando este sentimento, pois ele não está te fazendo bem e consequentemente não fará bem a outra pessoa .
[m.h.]

sábado, 2 de julho de 2011

Mudam-se os hábitos, mudam-se as pessoas

Passei uma semana no martírio total, sem saber se iria aguentar a falta e a saudade. Quando percebi que estava sendo burra, tomei vergonha e fui cortando os laços e nós que não queriam desatar de forma alguma. Sem dó, deletei do meu celular o número. Apaguei as mensagens de texto, deletei o nome da minha lista de contatos, músicas e tudo o que me fazia lembrá-lo de alguma forma. E agora você me pergunta o que fiz com as lembranças, e eu te respondo que essa parte foi a mais fácil. Quando eu lembrar dos momentos, vou lembrar com um outro nome e uma outra fisionomia. Até porque era só isso o que ele era, uma atorzinho barato. Estou como se nunca o tivesse conheçido, e tenho plena certeza de que assim será bem melhor!
[m.h.]
Enquanto eu escrevo sobre o amor tem sempre alguém mais esperto vivendo ele por mim. [Tati Brenadi]