sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tomei uma grande decisão,


decidi parar de falar sobre o amor. Até porque eu andei pensando e vi que se eu não parar de falar sobre amor, não vou conseguir também parar de desejar que a gente dê certo. E eu já sei.: não, a gente não vai dar certo!
Um dia desses eu estava olhando blogs para ter inspirações e teve um texto que  me chamou bastante a atenção. Ele contava a história de uma moça que havia escrito tanto a palavra "amor" que essas letras de seu teclado já estavam meio apagadas. A melhor parte foi que quando eu olhei pro meu teclado e percebi que as mesmas letrinhas também estavam um pouco apagadas..
Só quem ama, quem abraça, quem distribui afetos pode constatar que vive. E tudo isso é amor! Tudo bem, eu ainda lembro que falei que não ia mais falar de amor, mas qual o sentido do mundo sem amor? Qual o sentido do meu blog sem amor? O que mais nos faz pensar que vale a pena enfrentar o dia super cansativo no colégio ou no trabalho, a correria do dia-a-dia? Sem dúvida alguma é a grande certeza de que não estamos sozinhos nesse barco. Ok, não vou escrever sobre amor – quer dizer, não sobre o nosso amor, mas sim sobre o amor pela vida. Aquele que me ergue todos os dias pela manhã, que me faz sorrir ao pensar que não existem amigos mais engraçados, maduros, conselheiros, bobos, alegres, companheiros e lindos que os meus. O amor que me faz imaginar que as coisas ruins que acontecem agora deixam uma experiência boa, e a certeza de que nada é pra sempre; tudo passa, tudo vira poeira. O amor deixa claro que por mais que as feridas estejam cicatrizadas, se você for mecher nelas, ainda doerá. O amor pela vida que me dá a certeza de que sempre vale a pena, por mais que doa continuar. O amor que ao chegar em casa, me faz perceber que minha família é insubstituível, que até aqueles defeitinhos bárbaros são o que tornam cada membro dela único - e que fazem falta.

Eu amo, amo muito. Amo dançar jogando os cabelos e fazendo uma cara que todos os meus amigos imitam, amo aproveitar a festa como se fosse a última da minha vida e amo ver minha mãe querendo saber sobre meus paquerinhas. Amo reencontrar pessoas que fazia muito tempo que não as via, amo demonstrar meu afeto pelas pessoas que, a meu ver, são as mais queridas do mundo, amo tudo o que faz rir. Amo agradecer a Deus por cada dia a mais, por cada pequena felicidade conquistada, amo doar meu tempo a quem precisa.
Uso um trecho de Cazuza , dizendo que quero "todo o amor que houver nessa vida". Sou feita de amor, falo amor, respiro amor. Sou muito amada!
Não, seu bobão. Não é o seu amor que me preenche. O seu amor é só mais um dos milhares de amores que possuo. Termino com uma citação de Oswaldo Montenegro, e faço minhas as suas palavras:
"E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.".
[m.h.]

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