Quem nunca teve um alguém pelo qual seu coração batia mais acelerado, em um ritmo bem mais rápido e eufórico do que o normal? E esse alguém pode ser um Matheus, um Pedro, um Tiago, um Lucas, um Bruno. Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Amanda, uma Maria, uma Marcela, uma Débora. Ter vários paqueras é muito bom, mas chega um momento em que você cansa! Você cansa quando percebe que ter oito pessoas ao mesmo tempo, é o mesmo que não ter nenhuma. E que ter uma é o mesmo que possuir todas as oito. Falar que a fila anda e que sua coleção está cada dia aumentando e seu telefone não para de tocar um segundo se quer. Mas e ai? Em que isso te acrescenta?
E então você se pega fazendo aquela pergunta tradicional: Porque aquela pessoa pela qual você trocaria a melhor balada, o melhor programa com as(os) amigas(os) por um simples filminho com pipoca, abraçadinhos na sala não aparece logo na sua vida? É, na realidade todo ser humano é assim: um sonhador, um iludido, impaciente. Fala que não, mas vive em busca de sua cara metade. Alguns chamariam isso de cafona, mas eu creio que essa denominação surgiu porque a maioria das pessoas nunca tiveram a chance de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram a sensação de sonhar acordada com o dia em que terá a coragem de falar o que realmente sente, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso no rosto.
Tenho certeza que existe pelo menos uma música que te faz lembrar aquela pessoa. Ou até mesmo quando você está solteira(o) e vê aquele casal aos beijos na rua, você sente a maior inveja! Você já se viu escrevendo o seu nome e o da pessoa pela qual você está apaixonado no espelho embaçado do banheiro, no vidro do carro ou em algum pedacinho de papel. Você já enfiou os pés pelas mãos, e se atirou em uma relação sem nem perceber que mal conhecia a outra pessoa. Você, assim como nos contos de fadas, gostaria muito de ouvir alguém narrando sua história e no fim falar “e foram felizes para sempre...”
Mas o que vai te mover durante toda a sua vida é: jamais deixe de acreditar no amor!
[m.h.]
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