terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Lembranças


Assisti a um filme que o personagem principal é Robert Pattinson, e logo que o filme começou fiquei sem paciência de esperar o filme acabar, a todo instante a minha vontade era passar todos os capítulos e dizer que o filme tinha terminado. Mas como eu estava assistindo com uma amiga, deixei o filme passar por si só. Assim que o filme acabou comecei a meditar sobre certos preceitos. De acordo com o filme, o subtítulo diz: “A vida é feita de momentos”. Claro, a vida é um filme terminável, feito de cenas, personagens e um final.
E nem me pergunte se a vida é um filme com final feliz, pois isso, sinceramente, eu não saberei te responder, e acho que ninguém sabe. Porém, assim como diria Shakespeare: “A vida é uma peça de teatro sem ensaios”, e isso é o que me parece mais difícil de lidar.
Sonhamos com final feliz, fazemos planos, criamos expectativas. No entanto, por mais que saibamos que nossa vida é única, que como um professor meu costuma repetir : "não se banha duas vezes no mesmo rio", insistimos em achar que nossas escolhas têm volta . Somos insistentes conosco. Mas, não. Elas não têm e culminarão sempre em um ganho ou perda. É irremediável. A própria maneira de viver consiste em uma escolha: ou vivemos com parâmetros, projetos para o futuro ou se nos deixamos levar pelas sensações momentâneas. É tudo uma questão de escolha.
“Cada qual com o seu cada qual”, cada um com sua vida, cada um com os seus motivos.
Mas devo dizer que o que mais me impressionou nesse filme foi a atuação de Pattinson, confesso que o personagem me agradou muito- e olhem que eu detesto a saga Crepúsculo.
Me impressionou pela maneira do personagem. Uma pessoa comum, que não tinha nada de excepcional, conseguir fazer uma mudança radical na vida de muitas pessoas sem ser essa a sua real intenção, pelo menos não naquele momento.
Bom, assim como na vida real, o filme terminou com um final trágico . Seus olhos se fecharam devido a um fenômeno americano.
Todos indagarão, ele não devia estar lá , é tudo culpa de seu pai.
Sim, ele devia estar!
O espetáculo da vida vai até o final da linha, nunca se para no meio da peça.
O fim é sempre o fim.
Para concluir, Gandhi disse que o que quer que você faça na sua vida será insignificante, mas é muito importante que você faça, porque ninguém mais o fará!
 Isso é muito mais que uma frase, é uma teoria. Viva-a!
[m.h.]

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